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No próximo dia 13 de julho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do  Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), data fundamental para combater estigmas e ampliar o acesso à informação sobre a condição que afeta cerca de dois milhões de pessoas no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.

O TDAH é um transtorno neurológico, que afeta o paciente ao longo da vida, inclusive na fase adulta, caracterizado por sintomas persistentes de desatenção, impulsividade e, em alguns casos, hiperatividade.

“Essas manifestações não são apenas traços de personalidade ou falta de disciplina, mas sim alterações no funcionamento cerebral, especialmente em áreas responsáveis pelo planejamento e regulação das emoções”, afirma o psicólogo parental Filipe Colombini. “O TDAH envolve questões neurológicas que afetam funções como atenção, autocontrole e organização, e pode gerar impactos importantes na vida escolar, familiar e social da criança ou adolescente”, conclui.

O diagnóstico do TDAH requer uma avaliação detalhada, que pode ser realizada por psicólogos, psiquiatras e neurologistas. “É necessário investigar o histórico da criança ou adolescente, observar os comportamentos em diferentes ambientes, como casa e escola, e descartar outras condições que possam ter sintomas semelhantes”, orienta Colombini. “A identificação do transtorno ocorre normalmente na infância, quando os sintomas começam a ficar evidentes”, diz o especialista. “Quanto mais cedo for definido o diagnóstico, melhor, já que o apoio de profissionais especializados em saúde mental, da área da psicologia e da psiquiatria, são fundamentais para um desenvolvimento saudável”, conclui.

Tratamento envolve múltiplas abordagens

Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento do TDAH pode envolver psicoterapia, orientação parental, intervenções psicopedagógicas e, em alguns casos, o uso de medicação prescrita por um médico especialista. “Para algumas crianças, as intervenções comportamentais e educacionais já trazem bons resultados. Para outras, pode haver necessidade de associar o uso de medicamentos”, explica o psicólogo.

Além disso, a família desempenha importante papel no dia a dia da criança com TDAH, ao oferecer apoio emocional e ajudar na organização da rotina e estabelecimento de metas. “Pais bem informados aprendem estratégias para lidar com os desafios do dia a dia, reduzindo conflitos e fortalecendo o vínculo com seus filhos. O apoio dos familiares faz toda a diferença para o sucesso do tratamento”, destaca Colombini.

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