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Profissionais contábeis enfrentam dificuldades no acesso ao Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) desde a implementação da autenticação em duas etapas, obrigatória para certificados digitais, em julho de 2025, em Brasília. A medida, adotada pelo Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) para aumentar a segurança, causou instabilidades que atrasam tarefas como emissão de DARFs e entrega da ECF, com prazo até 31 de julho. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) se reuniu com a Receita Federal em 25 de julho, exigindo soluções urgentes. A Receita orientou usar navegadores como Chrome e Edge, mas a medida é paliativa. Uma reunião com o MGI está marcada para buscar uma alternativa definitiva.

A instabilidade prejudica milhares de contadores, com risco de multas para clientes. O CFC pede mais diálogo e transparência em mudanças tecnológicas.

Instabilidade compromete rotina contábil

A exigência de autenticação em duas etapas, implementada sem período de transição, gerou transtornos em escritórios contábeis de todo o país. Relatos apontam dificuldades desde 25 de julho, com falhas no acesso ao e-CAC, essencial para envio de declarações fiscais, regularização de pendências e acompanhamento de processos tributários.

A medida, que afeta até usuários com certificado digital, compromete o cumprimento de prazos, como a entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), com risco de multas de R$ 500 a R$ 1.500 por atraso, segundo a Receita Federal. Contadores relatam horas perdidas tentando acessar o sistema, impactando a produtividade.

O CFC destacou que a instabilidade atinge a maioria dos escritórios, que dependem do e-CAC para atender empresas e pessoas físicas. A entidade cobra maior previsibilidade em mudanças tecnológicas.

Reunião com a Receita Federal

Em 25 de julho, representantes do CFC, incluindo a presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais, Suely Marques, e a conselheira Ângela Dantas, reuniram-se com o subsecretário Gustavo Henrique Manrique, em Brasília. O encontro abordou as queixas dos contadores e buscou soluções para as falhas no e-CAC.

Manrique explicou que a autenticação dupla foi determinada pelo MGI para prevenir fraudes, mas reconheceu os transtornos. Como solução temporária, a Receita sugeriu usar navegadores Chrome ou Edge e marcar a opção “Não solicitar verificação em duas etapas novamente neste computador”.

A medida, porém, não resolve o problema para todos, já que falhas persistem em dispositivos diferentes. O CFC solicitou maior transparência e testes prévios em futuras mudanças no sistema.

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Profissionais contábeis enfrentam dificuldades no acesso ao Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) desde a implementação da autenticação em duas etapas, obrigatória para certificados digitais, em julho de 2025, em Brasília. A medida, adotada pelo Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) para aumentar a segurança, causou instabilidades que atrasam tarefas como emissão de DARFs e entrega da ECF, com prazo até 31 de julho. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) se reuniu com a Receita Federal em 25 de julho, exigindo soluções urgentes. A Receita orientou usar navegadores como Chrome e Edge, mas a medida é paliativa. Uma reunião com o MGI está marcada para buscar uma alternativa definitiva.

A instabilidade prejudica milhares de contadores, com risco de multas para clientes. O CFC pede mais diálogo e transparência em mudanças tecnológicas.

Instabilidade compromete rotina contábil

A exigência de autenticação em duas etapas, implementada sem período de transição, gerou transtornos em escritórios contábeis de todo o país. Relatos apontam dificuldades desde 25 de julho, com falhas no acesso ao e-CAC, essencial para envio de declarações fiscais, regularização de pendências e acompanhamento de processos tributários.

A medida, que afeta até usuários com certificado digital, compromete o cumprimento de prazos, como a entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), com risco de multas de R$ 500 a R$ 1.500 por atraso, segundo a Receita Federal. Contadores relatam horas perdidas tentando acessar o sistema, impactando a produtividade.

O CFC destacou que a instabilidade atinge a maioria dos escritórios, que dependem do e-CAC para atender empresas e pessoas físicas. A entidade cobra maior previsibilidade em mudanças tecnológicas.

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por taboola

Reunião com a Receita Federal

Em 25 de julho, representantes do CFC, incluindo a presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais, Suely Marques, e a conselheira Ângela Dantas, reuniram-se com o subsecretário Gustavo Henrique Manrique, em Brasília. O encontro abordou as queixas dos contadores e buscou soluções para as falhas no e-CAC.

Manrique explicou que a autenticação dupla foi determinada pelo MGI para prevenir fraudes, mas reconheceu os transtornos. Como solução temporária, a Receita sugeriu usar navegadores Chrome ou Edge e marcar a opção “Não solicitar verificação em duas etapas novamente neste computador”.

A medida, porém, não resolve o problema para todos, já que falhas persistem em dispositivos diferentes. O CFC solicitou maior transparência e testes prévios em futuras mudanças no sistema.

Medidas paliativas e orientações

Enquanto uma solução definitiva não é implementada, a Receita Federal orienta os contadores a adotarem práticas para minimizar os transtornos. Usar navegadores atualizados, como Google Chrome ou Microsoft Edge, e configurar o sistema para evitar autenticações repetidas são as principais recomendações.

Manter dispositivos seguros, com antivírus e firewall ativos, também é essencial para evitar bloqueios adicionais. A Receita alerta que falhas no acesso podem ser agravadas por configurações locais, como redes instáveis ou sistemas desatualizados.

O CFC orienta os profissionais a monitorarem o status do e-CAC e do portal gov.br, verificando regularmente possíveis atualizações. A entidade também recomenda documentar tentativas de acesso para eventuais contestações de multas.

Histórico de mudanças no gov.br

A autenticação em duas etapas começou a ser exigida em 2020 para usuários de alto nível de confiabilidade no portal gov.br, como medida contra golpes cibernéticos. Em 2023, o MGI anunciou a expansão gradual para todos os acessos, incluindo certificados digitais, visando maior segurança digital.

A falta de um período de transição, porém, gerou críticas. Em 2024, cerca de 20% dos acessos ao e-CAC enfrentaram problemas técnicos, segundo o CFC, com aumento de reclamações em períodos de pico, como o prazo da ECF. A centralização dos serviços no gov.br busca unificar o acesso, mas expõe fragilidades em momentos de alta demanda.

A Receita promete uma reunião com o MGI na primeira semana de agosto para discutir alternativas que equilibrem segurança e operacionalidade. Contadores aguardam uma solução que não prejudique suas rotinas.

Repercussão entre contadores

A instabilidade no e-CAC gerou insatisfação generalizada entre contadores, com milhares de reclamações em fóruns e redes sociais. Profissionais relatam dificuldades para emitir DARFs, protocolar defesas administrativas e acessar certidões negativas, o que pode gerar autuações fiscais para clientes.

O CFC, representando 520 mil contadores no Brasil, intensificou o diálogo com a Receita, exigindo maior participação da categoria em decisões tecnológicas. A entidade destaca que os contadores são essenciais para o cumprimento de obrigações fiscais, atendendo empresas, pessoas físicas e o terceiro setor.

A expectativa é que a reunião com o MGI traga uma solução definitiva, como a flexibilização da autenticação dupla para certificados digitais. Até lá, os contadores enfrentam pressão para cumprir prazos em meio às falhas do sistema.

Fonte: Mix Vale

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