Experiência e Excelência em jornalismo contábill e empresárial


 Pesquisa realizada pela Neogrid, durante o webinar “Reforma Tributária: impactos para a sua empresa”, mostra que 91% das empresas brasileiras participantes estão preocupadas com o novo sistema 

Este é um tema que tem assombrado empresas de todos os portes e segmentos e tem tirado a tranquilidade dos gestores financeiros. E quem ainda não está preocupado com o tema, provavelmente ainda não entendeu a grandiosidade das mudanças. Regulamentada em janeiro deste ano, a reforma tributária terá implementação gradual a partir de 2026 e tem previsão de conclusão em 2033. E até lá as empresas, certamente, enfrentarão um cenário fiscal complexo e exigente, necessitando de adaptações para evitar riscos e garantir a conformidade. 

A novidade, que vem tirando o sono de muitos profissionais, chega com o objetivo de reestruturar profundamente o sistema fiscal. A proposta central é a substituição de tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IVA), composto pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Toda essa mudança vem com a proposta de simplificar a complexa estrutura atual do Brasil, que é um dos países nos quais as empresas mais gastam tempo lidando com a burocracia tributária. Segundo o Banco Mundial, o sistema brasileiro faz com que as empresas gastem, em média, mais de 1500 horas anuais para cumprir as obrigações fiscais. Este custo operacional exorbitante contribui para o encarecimento dos produtos e serviços, além de desestimular investimentos externos. 

Mas o processo para se adequar ao novo sistema requer atenção e investimento. Diante da complexa teia de regulamentações da reforma tributária, a tecnologia emerge como ferramenta crucial para que as empresas se adaptem ao novo sistema. 

Segundo Marcos Elias dos Santos, CSO Corporate, da Accesstage Tecnologia – empresa especializada em tecnologia para gestão financeira e Open Finance, a tecnologia pode ser uma grande aliada no processo de adaptação. “O novo modelo tributário trará diversos benefícios para o mercado de forma geral, porém requer uma integração tecnológica e processual entre as áreas financeira e fiscal. Até hoje a liquidação de um tributo para área financeira era muito similar a simplesmente pagar o boleto de um fornecedor, ou seja, meramente uma ação operacional. Já no novo modelo, o financeiro precisará acompanhar se a nota foi liquidada, se foi paga em parcelas, etc. Tudo isso para garantir a conciliação dos créditos tributários, por exemplo. Além disso, durante esses anos de transição será necessário trabalhar com ambos os modelos, o que sem dúvida aumenta significativamente a complexidade. Resumindo, mais do que entender as regras ficais, as empresas precisarão investir em parceiros tecnológicos que entendam dos mundos financeiro e fiscal para amenizar essa transição”, explica. 

Com isso, o tema Governança também vem com força total nessa pauta de Reforma Tributária, pois quando realizada manualmente, a prestação de contas pode ser complexa e muito factível de erros humanos, o que pode facilitar, inclusive, possibilidades de fraudes ocasionadas por relatórios com erros. E é justamente por este motivo que é primordial investir em conhecimento, acompanhar as atualizações sobre o tema e se antecipar implementando sistemas tecnológicos que tenham essa inteligência. 

Para Marcos Elias o tema ainda está sendo atualizado e muitas novidades podem surgir até a implantação final do novo sistema. “Definições relevantes estão em constante discussão como, por exemplo, o split dessa liquidação. Há quem defenda que será uma nova guia; outros acreditam que existirá uma centralização desses pagamentos para o posterior compartilhamento aos devidos destinatários. Independentemente de quais serão esses últimos ajustes, o fato é que principalmente no âmbito tecnológico as mudanças serão significativas e levarão um longo tempo de execução. Dito isso, meu conselho para as empresas é que comecem a tratar esse projeto de imediato para não entrarem no sufoco dos prazos regulatórios”, comenta. 

Com o propósito de acompanhar de perto todas as regulamentações e mudanças propostas para a reforma, a Accesstage vem se preparando a cada dia para oferecer o que há de mais inovador para que as empresas consigam fazer a transição do sistema. Recentemente, a empresa participou de um webinar com as parcerias Neogrid e NDD que é referência no suporte à transição da reforma tributária. O evento, que contou com a participação remota de quase mil profissionais da área financeira, abordou vários pontos essenciais para quem está acompanhando o processo de perto, como por exemplo, como será a adaptação dos sistemas, como será o aumento da carga tributário, entre outros. 

A pauta está longe de terminar e as três parceiras estão alinhadas de olho em tudo o que surge de novo. Tanto que ainda neste semestre lançarão um podcast para trazer mais novidades sobre o tema. “Certamente em breve teremos mais atualizações sobre a pauta para compartilhar com nossos clientes e parceiros”, concluí Marcos Elias. 

S