Relatório mensal da ANCORD indica que, de janeiro a maio, foram registrados – em média – 140 novos profissionais por mês.
Em cinco meses, o Brasil ganhou 712 novos assessores de investimento, o que representa uma média mensal superior a 140 profissionais no mercado. Relatório de maio deste ano da ANCORD (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias) indica que o país chegou a 27.360 assessores credenciados, número que equivale a um aumento de 2,67% em relação ao total de credenciados no final de 2024 (26.648).
A evolução no quadro de profissionais ocorre de forma progressiva na última década. Durante esse período, a quantidade de assessores quase que sextuplicou. A expansão também abrange todo o território nacional, com presença nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.
O Sudeste ainda é a região com maior predominância de assessores (61,9%), seguido pelo Sul (24,1%), Nordeste (7,3%), Centro-Oeste (5,4%) e Norte (1,3%). Entre os estados, São Paulo permanece como referência para o setor, agregando 40,1% dos assessores de investimento de todo o país.
Rafael Furlanetti, presidente da ANCORD, reforça o compromisso da instituição em ampliar as frentes de atuação para as demais regiões do Brasil, não apenas certificando e credenciando esses profissionais, mas também oferecendo ferramentas e conteúdos de para uma prestação de serviços com ainda mais qualificada. “O Programa de Educação Continuada possui 688 cursos à disposição, totalizando mais de 6.000 horas de formação. Você pode encontrar hoje assessores de investimento em todo o território nacional. Com isso, colaboramos para que os investidores tomem decisões com embasamento, auxiliados por esses profissionais imprescindíveis ao mercado de capitais.”
O relatório da ANCORD também atualiza o perfil dos assessores, demonstrando que há espaço para todos. A faixa etária inicial, dos 18 aos 25 anos, corresponde a 12% do total de profissionais. A grande maioria está entre os 26 e 45 anos (65% do total), enquanto que 15% correspondem à faixa etária entre 46 e 55 anos. Outros 8% são relativos aos profissionais com 56 anos ou mais.
“Nesse contexto, temos um ambiente que proporciona interação entre diferentes gerações de assessores de investimentos, o que enriquece as relações profissionais e traz benefícios como a troca de conhecimentos e experiências”, destaca o presidente da ANCORD.