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Otimização de processos, automação e estratégias de relacionamento com clientes garantem crescimento sustentável sem comprometer a estrutura financeira

Crescer com inteligência é possível — e, mais do que isso, é uma necessidade para empresas que querem se manter competitivas. Em vez de inflar os custos com contratações, estrutura ou grandes campanhas, negócios que buscam crescimento sustentável estão encontrando nas boas práticas de gestão, automação e uso estratégico da base de clientes o caminho mais seguro para faturar mais e gastar menos.

Segundo Lucas Codri, fundador do Grupo IZE, e especialista em crescimento empresarial, o segredo está em olhar para dentro. “É impressionante o quanto de dinheiro se perde diariamente com processos mal estruturados, ferramentas que ninguém usa de verdade e decisões tomadas sem base nos dados certos. Resolver isso já transforma os resultados, mesmo sem aumentar as vendas”, explica.

A automação de rotinas operacionais e o uso de ferramentas de gestão ajudam a ganhar produtividade e reduzir retrabalhos — tudo isso sem pesar na folha de pagamento. Dashboards com dados em tempo real, processos digitalizados e times mais estratégicos não apenas cortam custos ocultos, como abrem espaço para um crescimento mais estruturado. Como pontua Codri: “Automatizar não é sobre virar uma empresa de tecnologia, é sobre escalar com inteligência”.

E os números confirmam. Um levantamento da McKinsey & Company revela que empresas orientadas por dados têm 23 vezes mais chances de conquistar novos clientes e são significativamente mais lucrativas. Isso acontece porque decisões estratégicas baseadas em análises reduzem erros e potencializam o que já funciona.

Outro pilar de crescimento eficiente está na própria carteira de clientes. Estratégias como upsell e cross-sell — oferecer upgrades ou produtos complementares — ajudam a aumentar o ticket médio sem precisar de novos investimentos em aquisição. “Muita empresa foca em atrair novos clientes e esquece o poder de quem já está na base. Quando você entende a jornada do cliente e entrega mais valor, o faturamento cresce naturalmente”, destaca Codri.

Pequenos ajustes no relacionamento com o cliente, como personalização na comunicação e programas de fidelidade, também fazem diferença. Mesmo sem estruturas gigantes, é possível criar experiências únicas com os dados certos — e isso se traduz em mais receita.

A precificação, por fim, fecha esse ciclo estratégico. Mais do que cobrir custos, trata-se de entender o valor percebido pelo cliente e posicionar a marca corretamente. “Não se trata de cobrar mais por cobrar. É sobre ajustar preços com inteligência e acompanhar os resultados de perto para melhorar margens sem perder competitividade”, afirma o especialista.

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