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Com 98% dos pequenos negócios já conectados à internet, aumento de 27% nas tentativas de invasão em setembro acende alerta entre especialistas

Nos últimos meses, o movimento de digitalização das PMEs brasileiras atingiu um marco histórico. De acordo com o Sebrae, 76% dos pequenos negócios já utilizam computadores, 47% contam com softwares integrativos e 98% têm acesso à internet. O avanço, no entanto, vem acompanhado de um novo desafio: garantir segurança e eficiência operacional diante do aumento expressivo de ataques e falhas tecnológicas. Segundo dados divulgados em setembro pelo Check Point Research, o Brasil registrou alta de 27% nas tentativas de ciberataques a empresas de pequeno e médio porte no terceiro trimestre de 2025.

Para Aline Swensson, CSO da Unentel, não basta digitalizar: é preciso integrar, proteger e otimizar. “Muitas empresas investem em softwares, mas esquecem que o ambiente precisa ser seguro, escalável e eficiente”, afirma.

O grande diferencial competitivo das PMEs que se consolidam no mercado está em transformar tecnologia em vantagem de negócio. Isso significa adotar infraestruturas integradas, monitoramento em tempo real e políticas claras de atualização e backup, reduzindo riscos e aumentando produtividade. “Quando a tecnologia é bem estruturada, ela passa a gerar dados confiáveis, melhora a tomada de decisão e impulsiona o crescimento de forma sustentável”, prossegue Aline. 

O tema ganha ainda mais relevância com o aumento do número de negócios que operam em modelos híbridos ou 100% digitais. Segundo o levantamento do Sebrae Tec, divulgado em setembro, mais de 60% das PMEs pretendem investir em automação e cloud computing até o fim de 2025. No entanto, a falta de planejamento tecnológico segue como o principal obstáculo para a maioria, reforçando a necessidade de estratégias integradas que conectem eficiência e proteção.

“A digitalização é um caminho sem volta, mas ela precisa ser feita com inteligência e segurança. PMEs precisam enxergar tecnologia como parte da estratégia, e não como custo. Assim, estarão mais preparadas para crescer, inovar e se proteger em um cenário cada vez mais competitivo e conectado”, finaliza a CSO.

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