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A tecnologia é uma realidade e pode ser aplicada com ética

O professor de Direito Carlos Eduardo Guerra ministrou o workshop “O uso da IA para estudantes de Direito”, durante as Jornadas Acadêmicas promovidas pela Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio. O docente explicou o assunto e discutiu os prós e contras do uso dessa ferramenta na vida profissional.

Durante a aula, diversas IAs foram apresentadas, como ChatGPT, Gemini, DeepSeek, Meta IA, Gamma, Canva, Clarice.ai, entre outras. Foi demonstrado como essas ferramentas são ágeis e cada vez mais eficientes na entrega de pesquisas. O especialista também comentou sobre a “Manus”, uma IA que executa atividades diárias do usuário. Com poucos cliques, ela acessa o computador e realiza tarefas como marcar exames, fazer compras, entre outras, com grande precisão. O professor destacou ainda a importância de saber dar comandos adequados à IA: quanto mais o usuário dominar o assunto, melhor será o desempenho da ferramenta.

Na prática, Guerra mostrou como usar cada uma das IAs apresentadas e alertou sobre os riscos de seu uso indiscriminado no dia a dia. “Particularmente, eu defendo o uso da IA tanto na educação e na formação de estudantes de Direito quanto na rotina dos próprios profissionais da área. Entretanto, a utilização dessa tecnologia precisa ser feita de maneira inteligente”, afirmou. Para o professor, um uso inteligente significa empregá-la como um auxiliar no trabalho. “É como se fosse um assessor ou uma assessora do estudante ou do profissional.”

Guerra também enumerou alguns perigos do uso da IA. “Quando a pessoa delega totalmente a atividade à IA — ou seja, deixa que ela faça tudo sem ao menos ler ou revisar —, existe uma grande possibilidade de se tornar uma farsa. Isso porque, ao não ter nenhum conhecimento do conteúdo produzido, no momento em que precisar se expor ou se apresentar, essa fragilidade ficará evidente”, alertou.

Segundo o professor, alimentar o sistema com informações completas, precisas e contextualizadas reduz significativamente a margem de erro. “Por isso, eu recomendo a leitura de livros — e não apenas os técnicos! A leitura de livros, além de filmes, séries e peças de teatro, tudo que venha da cultura, contribui para ampliar o vocabulário e a criatividade”, complementou.

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