Diferentemente do seguro de vida individual, esta modalidade é pensada para grupos de trabalhadores e pode ser adaptada conforme o porte da empresa
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Historicamente, as relações no mundo do trabalho transformaram-se significativamente, especialmente em detrimento de uma série de movimentos sociais e institucionais. No cenário corporativo do mundo contemporâneo, garantir a segurança dos colaboradores e o seu bem-estar no ambiente de trabalho, como reflexo desse movimento histórico, tornou-se uma preocupação tanto na instância ética quanto no campo das estratégias de gestão.
Nesse contexto, muitas ferramentas de proteção financeira e valorização acabaram surgindo, de modo que o seguro de vida empresarial se constitui como uma delas. O seguro de vida empresarial nada mais é do que uma modalidade de proteção coletiva que a empresa contrata para seus colaboradores.
O que é o seguro de vida empresarial?
Pensando em termos práticos, trata-se de uma segurança adicional que a empresa pode ofertar aos seus trabalhadores, especialmente em casos nos quais a profissão exercida seja de risco. É importante enfatizar que as empresas que assumem esse compromisso tornam-se responsáveis pela negociação da cobertura deste tipo de seguro de vida.
Isso inclui, portanto, aquelas proteções que se alinham estreitamente com as atividades praticadas pelo funcionário e que representam algum tipo de risco no cotidiano. Tecnicamente, esse seguro é uma espécie de produto. Os contratos e as coberturas comumente são os mesmos para todos os colaboradores. Depois de definir os termos do contrato, os titulares possuem a possibilidade de incluir seus próprios beneficiários.
Nesse sentido, cada colaborador deve possuir seu certificado próprio, formalizando a contratação do seguro. Vale ressaltar que, como a empresa responsabiliza-se por definir as coberturas, existe menos autonomia por parte do colaborador.
No entanto, de modo geral, trata-se de um serviço muito mais acessível financeiramente. Existem alguns tipos de seguro de vida empresarial, sendo os principais: por invalidez permanente total ou parcial por acidente; por morte; e por doenças graves.
No primeiro, a cobertura destina-se a gastos e tratamentos, além de oferecer suporte adicional à família. No segundo, o valor é direcionado ao suporte financeiro da família, seguindo o mesmo padrão das apólices individuais. No terceiro, por sua vez, o valor costuma ser empregado no custeio de tratamentos e despesas médicas, mas também é uma forma de o trabalhador e sua família estruturarem-se durante esse momento.
Mas, afinal, qual é a importância do seguro de vida no ambiente corporativo?
Muitos ainda têm dúvidas sobre para que serve o seguro de vida no ambiente corporativo. Mais do que somente proteção, como foi discutido até este momento, o seguro tem impacto direto na segurança financeira dos funcionários e na reputação da empresa. Acontece que, em situações inesperadas, como falecimento ou invalidez de um colaborador, o seguro oferece respaldo financeiro à família.
Ele evita, portanto, que a família enfrente dificuldades econômicas em um momento extremamente delicado da vida. Para as empresas, o seguro de vida funciona como uma importante ferramenta de gestão de riscos, especialmente pensando em prejuízos operacionais e jurídicos.
Em casos de afastamento prolongado, por exemplo, a cobertura contratada pode garantir uma compensação financeira, reduzindo o impacto na equipe e garantindo, também, a continuidade do processo produtivo.
Embora o seguro de vida empresarial não seja uma obrigatoriedade legal, ou seja, exigida por lei, pode ser uma obrigatoriedade coletiva no sentido sindical e ético, no sentido moral e cultural com a dignidade humana e a responsabilidade social.
No fim, é uma ferramenta de proteção mútua: protege a empresa de imprevistos financeiros e jurídicos, enquanto assegura aos colaboradores e suas famílias uma rede de apoio em tempos de incertezas e insegurança.
