Em valores combinados, as principais atividades de varejo do Brasil que investem em marcas próprias projetam atingir R$ 153 bilhões em vendas neste ano, reporta a ABMAPRO – Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização. A estimativa emerge da apuração que a entidade realiza para publicar o IDMP – Indice de Desenvolvimento da Marca Própria que deverá ser apresentado ao mercado na SIMP 2025 – 6ª Semana Internacional da Marca Própria e 15º Congresso ABMAPRO, que acontecem dias 22 e 23 de outubro em São Paulo.
“Esse resultado é marco para nosso trabalho”, diz a presidente da ABMAPRO, Neide Montesano. “Especialmente porque segue o volume de resultados positivos como os que estão no relatório apresentado pela Private Label Manufacturers Association (PLMA), que projeta US$ 277 bilhões para as vendas de marcas próprias 2025 nos Estados Unidos”.
A marca própria – serviço ou produto beneficiado, processado e embalado para uma organização que detém o controle da produção e distribuição da marca, a qual pode levar ou não o seu nome – tem vantagens para os consumidores e agrega valor para varejistas, atacadistas e distribuidores, representando pelo menos 30% do faturamento de 47% das empresas que aderem ao modelo.
O crescimento médio das vendas está acima de 20% para 40% das empresas; entre 10% e até 20% para 22,2%; e de até 10% para 37,8%, diz Montesano. Os segmentos que mais investem no desenvolvimento de marcas próprias são Supermercados e equivalentes, Farmácias, Vestuário, Petshops, e-commerce, lojas de desconto e de conveniência.
Faturamento por Segmento – 2024 – R$ 132 bilhões
- Alimentação: R$ 25 bilhões
- Vestuário: R$ 96 bilhões
- Farmacêutico (Pharma): R$ 5 bilhões
- Outros: R$ 6 bilhões
Previsão de Faturamento – 2025 – R$ 153 bilhões
- Alimentação: R$ 30 bilhões
- Vestuário: R$ 110 bilhões
- Farmacêutico (Pharma): R$ 6 bilhões
- Outros: R$ 7 bilhões